04 julho 2007

Real


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Vejo cenas repetidas da minha própria história
Déjà vu em vida real
Demonstro a fraqueza ainda não revelada
Paz estreita... frágil de superfície, incômoda de passageira

Como um fim-de-filme antecipado, ausentei-te de mim por vontade...
Entre comemorações e tristezas,
Afastaram-se os futuros brindes
A raiva não sentida
As risadas não vividas
A história não contada
O amor desperdiçado

Nessa mistura de sabores cerceados
partirei com meus segredos
Entrego-te meras palavras,
disfarçando essa espera trôpega...
Que insiste em fazer parte de mim.

6 Comments:

de
Blogger Otavio Ranzani said...

Profundo este em!!! Vixe, trôpega lembra um poema do Cruz e Souza maravilhoso... ! Tô aqui com Janis Joplin... imagina ela cantando samba! Abração, bj, Otavio ( http://canelacafe.zip.net )

4/7/07 3:03 PM  
de
Anonymous Anônimo said...

Save the best for last.

6/7/07 9:44 PM  
de
Blogger Unknown said...

Vc fala dos meus poemas, mas vc também escreve coisas lindas!
:D

10/7/07 4:36 PM  
de
Blogger Unknown said...

É muito não-sentir nas letras, reflexo de alguém que sente mais no coração.

Atravesso por aqui para deixar uns passos!

Leo

12/7/07 7:58 PM  
de
Blogger Liginha said...

Gi, vindo de vc esse comment fiquei mto contente... ;)

Sissi, that's what I think. O último verso ainda persiste...

Beijo a todos!

12/7/07 11:20 PM  
de
Blogger Priscila said...

Prima...
nossa relou a identidade com o texto!
Muito bom mesmo! E otima escolha de imagem tb!

Hj tb escrevi um texto meu no meu blog... na verdade um desabafo! as é preciso!
beijinhos
Saudades!!!

19/7/07 12:51 AM  

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