07 janeiro 2007

Desvio





Eu preferia falar de flores...
Talvez mostrasse minha raiva


Ou descontaria as tantas irracionais atitudes
A desobediência dos seus atos que não justificam minha ausência
Sua insistência pra me preencher
Suas pegadas pra me lembrar.

Eu queria tanto falar de flores...
A matemática que deixou de ser mistério
Agora é peça preenchida no tabuleiro
Ventos que arrancam minhas notas,
Transformando em melodia fosca.
Que dentro da minha inspiração, saiam alguns vários remoídos contos!
Depois ouse me forçar a declamar seus versos dentro de mim...
Minha palavra sua boca, seu corpo meu cansaço
e que todos meus escritos não sejam chamados sonhos.

Hoje eu queria falar de flores...
Mas não consegui.