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Arrependimento – (Wikipédia): “arrependimento quer dizer mudança de atitude, ou seja, atitude contrária, ou oposta, àquela tomada anteriormente”.
Eu associo o arrependimento à culpa. Eu prefiro me arrepender. Na verdade, não é questão de preferência. Já me arrependi por fraqueza. Porque foi mais fácil me deparar com ele do que a vontade enrustida.
Culpa – (Wikipédia): “culpa se refere à responsabilidade dada à pessoa por um ato que provocou prejuízo material, moral ou espiritual a si mesma ou a outrem. O processo de identificação e atribuição de culpa pode se dar no plano subjetivo, intersubjetivo e objetivo”.
Outro dia, almoçando com um amigo, ele disse algo que me fez pensar muito depois: “culpa é uma coisa que foi inventada pra que houvesse controle sobre as pessoas. Não é sentimento. Para tê-la, é necessário ser religioso... ou judeu.” Fantástico.
Alegria – (Wikipédia): “representa um sentimento humano de bem-estar, euforia, empolgação, paz interna”.
Uma pessoa alegre, feliz, de acordo com essa teoria não sente culpa. Estava lendo uma pesquisa feita pelo Datafolha, e numa data tal (de 2006), ela revelava que 76% dos brasileiros se consideravam felizes. O curioso é que os evangélicos pentecostais foram os que mais se se deram bem: 83% (os ateus atingiram 67%).
Ainda no tema ‘feliz’, encontrei isso aqui: “Do grego: "phelis". Diz-se que uma pessoa é feliz quando possui o ar da graça, ou em total estado de euforia. Uma pessoa feliz é capaz de muitas coisas. Phelis Xiddad Croniccus é uma doença que afeta pessoas que acham graça em tudo, possuem desvio de caráter e isso deve ser tratado por profissionais: psiquiatras”.
Um sujeito tomou uma atitude ‘errada’. Acompanhará esse pobre infeliz a culpa? Se ele for um evangélico pentecostal, quase certamente não dará a mínima, é bem resolvido (afinal, Ele é sangue bom). Na outra visão, basta se desconverter (e assunto encerrado). E por fim, se ele estiver bem, é um doente mau-caráter com solução psiquiátrica!
Ah, quer saber?***
***volte ao topo.
Uma nota
Como faria se um tema não saísse da minha cabeça? Deixo de escrever por ser piegas? Absolutamente! Escrevo, tenho personalidade. Mas escrevo sobre ele? Acho que vou falar sobre o filme Closer, ao qual recentemente assisti. Não seria piegas, pelo contrário, é ‘cool’.
Pensando bem, poderia falar sobre a Miúcha. Acabei de ver na Cultura um show que ela fez em 1984. Sensacional. Ela cantou – pra variar – inúmeras músicas maravilhosas da época de Tom Jobim, em que quase todas as músicas brasileiras eram maravilhosas (isso é que é privilégio!). Foi quase igual ao show que pes-so-al-men-te vi (nossa, a separação silábica foi a parte mais demorada do texto. Talvez devesse falar sobre educação no país, rs).
...E Miúcha me lembra Chico, que me lembra música, que me lembra o tal tema piegas...
Apaguei alguns parágrafos começados. E assim o farei até que termine o texto - de preferência sem alusão, menção, analogia ou whatever a ele. Até pareço o Djavan, que em 98% de suas músicas é monotemático!
Acabou de começar um filme na Globo. Paro de escrever (e mudo de canal, nem um parzinho romântico no filme há, oras...).
Fase
Acalma...
com a inspiração precisa
A sensação esperada,
mantendo os olhos fechados num suspiro cansado
... na insistência dessa teimosa lembrança
Paciência
Saio buscando, buscando
Novos olhares confundindo até mesmo a mim
Acredito.
Me pego num rumo enviezado
e procurando, lá longe acredito ver:
a calma
A luta continua
Algum tempo atrás, quando ainda estava na Alemanha, lembro que fiz um post em homenagem à São Paulo. Isso sim, cidade maravilhosa... Certo? Cidade da garoa, dos bares, do agito, dos bons restaurantes, de Maluf deputado eleito mais votado, de shows, eventos bizarros, diversidade mil.
Cidade que me enche de orgulho... Com mais de 200 mil votos temos Campos Machado. Povo cosmopolita pra deixar país de primeiro mundo com inveja. E viva Clodovil!
E a vista do Edifício Itália, então? Nem se fala... No pôr-do-sol garanto que é mais bonito. Ôxe, povo com orgulho exorbitante e Serra reeleito! Cidade da garoa. É bem verdade que tem chovido à beça nos últimos meses... “Orgulho”: elegemos muitos, impedimos um. Com sua licença, vou ouvir Dorival Caymmi.
Saudade da BahiaAi, ai que saudade eu tenho da BahiaAi, se eu escutasse o que mamãe dizia"Bem, não vá deixar a sua mãe aflitaA gente faz o que o coração ditaMas esse mundo é feito de maldade e ilusão"Ai, se eu escutasse hoje não sofriaAi, esta saudade dentro do meu peitoAi, se ter saudade é ter algum defeitoEu pelo menos, mereço o direitoDe ter alguém com quem eu possa me confessarPonha-se no meu lugarE veja como sofre um homem infelizQue teve que desabafarDizendo a todo mundo o que ninguém dizVejam que situaçãoE vejam como sofre um pobre coraçãoPobre de quem acreditaNa glória e no dinheiro para ser feliz